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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Frase do Livro A Tempestade

Frase do Livro A Tempestade

Frase do Livro:

"É mais nobre o perdão que a vingança! Não nos  dobremos  sob o peso  do fardo das lembranças do  que já se passou!" 
_____________________William Shakespeare, In 'A tempestade' 

Livro A Tempestade

sábado, 9 de maio de 2020

Pedras Em Nosso Caminho

Pedras Em Nosso Caminho
Frase:

"No mesmo instante em que recebemos Pedras Em Nosso Caminho, flores estão sendo plantadas mais longe. Quem desiste não as vê."
______________

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

domingo, 18 de agosto de 2019

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Frases e Pensamentos - William shakespeare

''Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.''

William shakespeare 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Soneto CLIV - William Shakespeare


O pequeno deus do amor certa vez dormia
Deixando ao lado sua flecha amorosa,
Enquanto várias ninfas, jurando-se sempre castas,
Vieram, pé ante pé, mas, em sua mão virginal,
A mais bela tomou o fogo
Que incendiara legiões de corações verdadeiros;
Assim, a lança do desejo ardente
Dormia desarmada ao lado da mão desta jovem.
A flecha, ela mergulhou em um poço de água fria,
Que se acendeu com o eterno fogo do Amor,
Criando um banho e um bálsamo
Para os enfermos; mas eu, jugo de minha senhora,
Vim para me curar, e isto, assim, eu provo,
O fogo do amor aquece a água, mas a água não esfria o amor.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

domingo, 18 de março de 2012

Soneto CLI - William Shakespeare


O amor é muito jovem para ter consciência:
Embora quem desconheça que esta nasça do amor?
Então, gentil mentiroso, não me apresses,
Minha culpa decresce quão mais doce teu ser for.
Pois, se me traíres, trairei
A parte mais nobre do meu corpo 
Minha alma diz que ele
Triunfará no amor; a carne prescinde da razão;
Mas, elevando-me ao teu nome, te transformo
Em seu prêmio mais dileto. Orgulhoso disso,
Contenta-se em carregar seu pobre fardo,
Impor-se aos teus casos, tombar ao teu lado.
Prescindo de consciência para chamá-la
De amor – amor por que me ergo e tombo.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

sábado, 17 de março de 2012

Soneto CXLIX - William Shakespeare


Como podes, ó cruel, dizer que eu não te ame,
Quando, contra minha vontade, a ti me entrego?
Não penso em ti, quando esqueço
De mim, por tua causa, brutal tirana?
A quem odeias, que chamo de amiga?
A quem rejeitas, que adulo e acaricio?
Não, se me desprezas, não me vingo
De mim mesmo com pesar profundo?
Que mérito me diz respeito,
Que, por orgulho, despreze teu serviço,
Quando o melhor de mim venera teus defeitos,
Sob o jugo e mando de teus olhos?
Mas, amor, me odeia, pois agora sei o que queres;
Amar a todos que te veem, e que eu te seja cego.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

sexta-feira, 16 de março de 2012

Soneto CXLVIII - William Shakespeare


Ó, vida! Que olhos o amor me deu
Que não correspondem ao que vejo?
Ou, se for verdade, o que houve com meu julgamento,
Que censura mal o que corretamente veem?
Se for justo o que meus falsos olhos vislumbram,
O que é o mundo se dissermos que ele não o é?
E se não for, então, o amor bem prova
Seu olhar não ser tão verdadeiro: não,
Como é possível? Ah, como pode o Amor ver bem,
Se está tão ocupado em mirar e prantear?
Não há surpresa, assim, que meus olhos vejam mal;
O próprio sol não vê senão quando o dia está claro.
Ah, astuto amor! Cegas-me com tuas lágrimas,
Para que meus bons olhos não vejam tuas iníquas falhas.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta


quinta-feira, 15 de março de 2012

Soneto CXLVII - William Shakespeare


Meu amor arde como febre, ansiando ainda
O que por muito tempo causou-me mal-estar;
Alimentando o que me mantém doente,
Para satisfazer o apetite incerto e doentio.
Minha razão, o médico do meu amor,
Zangado por sua prescrição não ser seguida,
Abandonou-me e, eu, desesperado, agora sei
Que meu desejo é a morte que a ciência pôs de lado.
Não tenho mais cura, não tenho mais razão,
Enlouquecido em eterno desassossego;
Meus pensamentos e minhas palavras são de um louco,
À parte da verdade expressa em vão;
Pois te jurei ser autêntico, e acreditei-te iluminada,
Tu, que és negra como o inferno e escura como a noite.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

quarta-feira, 14 de março de 2012

Soneto CXLV - William Shakespeare


Estes lábios que a mão do Amor criou,
Entreabriram-se para dizer, “Eu odeio”,
A mim que sofria de saudades dela:
Mas, ao ver meu estado desolado,
Seu coração se tomou de piedade,
Repreendendo a língua, que, sempre tão doce,
Foi gentilmente usada para me exterminar;
E ensinou-lhe, assim, a dizer, novamente:
“Eu odeio”, alterou-se, por fim, sua voz,
Que se seguiu como a noite
Segue o dia, que, como um demônio,
Do céu ao inferno é atirado.
“Eu odeio”, do ódio ela gritou,
E salvou-me a vida, dizendo – “Tu, não”.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

terça-feira, 13 de março de 2012

Soneto CXLII - William Shakespeare


O amor é meu pecado, e o ódio, tua doce virtude,
Ódio por meu pecado, de um amor pecaminoso:
Ah, se comparares o teu estado ao meu,
E não achares seus méritos reprováveis;
Ou, se forem, não por teus lábios,
Que profanaram seus rubros ornamentos,
E selaram falsas juras de amor tanto quanto eu;
Roubando outros leitos de seu uso.
Seja dito que te amo, como amas aqueles
Que atraem teus olhos como os meus te importunam:
Planta, em teu coração, a piedade que, quando crescer,
Mereça a tua compaixão ser compadecida.
Se procuras ter aquilo que ocultas,
Pelo teu exemplo te seja negado!

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

domingo, 11 de março de 2012

Soneto CXLI - William Shakespeare


Por crer, não te amo com meus olhos,
Pois eles em ti veem mil defeitos;
Mas é meu coração que ama aquilo que desprezam,
Que, apesar de ver, se comprazem com o que sentem.
Nem se alegram meus ouvidos ao som de tua língua;
Nem sentimentos doces nascem de teu toque,
Nem sabor ou perfume são bem-vindos
A qualquer festim sensual a que me convides:
Mas meus cinco sentidos não podem
Dissuadir um coração tolo de servir-te
Que deixas imperturbado como um homem,
Escravo e vassalo de teu coração altivo:
Somente em desgraças conto os meus ganhos,
Pois aquela que me faz pecar, também me faz sofrer.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

sábado, 10 de março de 2012

Soneto CXXXVIII - William Shakespeare


Quando minha amada jura ser verdadeira,
Eu a creio, embora saiba que ela mente;
E pense ser eu um jovem inconsequente,
Desconhecendo as falsas nuanças deste mundo.
Assim, em vão, pensando que ela me julgue novo,
Sabendo que meus melhores dias já se foram,
Simplesmente acredito em sua torpe língua;
Em ambos os lados, a mera verdade é suprimida,
Mas, quando ela não diz ser injusta?
E quando eu não digo que sou velho?
Ah, o maior dom do amor é parecer sério,
E, no amor, a idade não quer ser dita:
Assim, minto com ela, e ela comigo,
E mentindo, em nossos erros, nos deleitamos.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta


sexta-feira, 9 de março de 2012

Soneto CXXXVII - William Shakespeare


Tu, cego e tolo Amor, que fazes aos meus olhos,
Que não veem o que está diante deles?
Eles conhecem a beleza, e sabem onde ela jaz,
Embora o bem nos custe tão caro.
Se os olhos, corrompidos pela parcialidade,
Ancorassem na baía onde todos trafegam,
Por que da falsidade de teus olhos forjaste ganchos,
Para prender a eles o que julga o meu coração?
Por que deve meu coração prever este ardil,
Sabendo ser o lugar-comum deste grande mundo?
Ou meus olhos, ao verem, digam, não é verdade,
Para emprestá-la a uma face tão vil?
No que era certo, erraram meus olhos e meu coração,
E agora a esta falsa praga se entregam.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

quarta-feira, 7 de março de 2012

Soneto CXXIII - William Shakespeare


Não! Tempo, não te regozijarás porque envelheço:
Tuas pirâmides erguidas com nova força
A mim não assustam, nem surpreendem;
São apenas visões de velhos lugares.
Nossos dias são breves e, portanto, admiramos
O que tu nos impõe que envelheceu;
E preferimos tê-los conforme nosso desejo,
A conhecê-los somente por suas lendas.
Desafio tanto as histórias quanto a ti,
Sem me importar com o passado ou o presente;
Pois teus livros e o que vemos ambos mentem,
Feitos, mal e mal, em tua contínua pressa:
Isto eu juro, e assim será sempre,
Serei verdadeiro, apesar de ti e tua longa foice.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta

terça-feira, 6 de março de 2012

Soneto CXIX - William Shakespeare


Que poções bebi das lágrimas das Sereias,
Destiladas dos troncos que queimam como o inferno,
Vertendo medos em esperanças, e esperanças, em medos,
Sempre perdendo quando eu estava a ponto de vencer?
Que males terríveis cometeu meu coração,
Enquanto se julgava jamais abençoado!
Como vagaram meus olhos fora de suas órbitas,
Ao se distraírem nessa louca febre!
Ah, o benefício da dúvida! Agora descubro ser verdade
Que o bem se aperfeiçoa com o mal;
E o amor arruinado, ao ser reconstruído,
Cresce mais belo, mais forte e se torna ainda maior.
Então, retorno, refeito, ao meu contentamento,
E ganho, por sorte, três vezes mais do que gastei!

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta


segunda-feira, 5 de março de 2012

Soneto CVII - William Shakespeare


Disto podes me acusar; que me neguei
A pagar mais uma vez por teus abandonos,
Esquecido de ver o teu amor,
Aonde os laços me prendem a cada dia;
Que tenho estado com as mentes mais impuras,
E cedido ao tempo teu direito adquirido;
Que icei velas a todos os ventos
Que me roubaram de teus olhos.
Marca todas as minhas vontades e erros,
E, com essas provas, acumula conjecturas,
Impõe-me o teu juízo,
Mas não me ataques com teu ódio:
Pois meu apelo revela que tudo fiz para provar
A constância e a virtude do teu amor.

William Shakespeare

Tradução : Thereza Christina Motta



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