Todos nós, seja em qualquer canto desse planeta, procuramos ser felizes. Pergunte a um marajá na Índia, a um presidente de uma grande multinacional americana, a um pedinte em qualquer esquina do mundo, a um sheik em Dubai...
O que eles querem e desejam na vida? Dentre tantas coisas, eles certamente responderão: queremos a felicidade.
Mas, existe, entre a variedade de itens que compõem a felicidade, um ingrediente que necessariamente terá que fazer parte desse maravilhoso e delicioso bolo, sem o qual não permitirá que cresça e delicie a todos em nossa volta e ficaremos meio que tolhidos na nossa maneira de pensar agir e falar.
Falo do ingrediente liberdade, que tem que caminhar junto com a felicidade. Sem esse ingrediente, nunca seremos felizes por completo, sempre nos faltará aquela agradável sensação do vento em nosso rosto, sensação de bem-estar e de leveza em nossas ações, e é fundamental exercê-la, óbvio, com responsabilidade, sabendo onde termina a nossa liberdade e se inicia a do outro.
Não se pode mais viver confinado em trincheiras, lutando contra valores arcaicos, valores que insistimos em carregar por gerações. Não se pode mais ser refém do complexo do medo e prisioneiro do preconceito. Não existe mais espaço para a tortura da ignorância, é necessário tomar a montanha, fincar nossa bandeira e expandir horizontes, soltar amarras, e de uma vez por todas deixar de fazer aquilo que outros direta ou indiretamente querem nos obrigar...
A ignorância, o complexo, o preconceito roubam nossa liberdade de existir plenamente. Toda vez que nos submetemos a imposições que não queremos, toda vez que alguém procura obter vantagem em algum negocio, toda vez que calamos diante de alguma injustiça, estamos aprisionando mais e mais a nossa liberdade e deixando de ser livres para com a nossa vida que nos é tão preciosa, e por isso devemos amá-la.
Viver em função daquilo que os outros acham, daquilo que os outros querem. Carregar em nossas costas fardos e muitas vezes valores que não são nossos, deixar que coloquem em nossos tornozelos bolas de aço ou, em nossa mente, idéias e pensamentos mesquinhos, é fechar a janela do nosso eu; é trancar a porta da nossa liberdade, é permitir que pensem por nós, que queiram por nós, que até amem por nós.
Veja a televisão, veja os jornais.O que você faz diferente daquilo que você, lê e assiste? Tornamo-nos mal educados, porque se banalizou a educação; somos violentos, porque a paz também está banalizada; somos inseguros porque o convívio entre as pessoas também não mais existe; não existe cortesia, porque não existe mais o cortês.
Não somos muitas vezes livres porque deixamos que tranquem a porta da nossa liberdade que é nosso direito, quando aceitamos todos os desmandos, as mazelas, a insegurança, as mesmices, as idiotices e todo tipo de preconceitos, quando vivemos e pensamos igual. A "unanimidade é burra" nunca foi parâmetro para o certo e para o errado; nunca se deixe levar por uma maioria, que você não confie.
Seja pleno, seja inteiro, seja livre, seja feliz e nunca deixe que o (a) conduzam para onde você não queira ir. Reflita sempre e não permita que aprisionem a liberdade que é sua por direito. Liberte-a e seja feliz!
Pense nisso.
Nelson Sganzerla
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