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terça-feira, 8 de maio de 2012

Desprender-se para focar - Fabiano Ferreira


Em algum grau, todos temos consciência de que se apegar a ideias, objetos e pessoas de maneira excessiva nos causa muito sofrimento e perda de energia. Não restam dúvidas de que um dos comportamentos mais desafiadores de serem praticados atualmente é o desapego.

Desde pequenos somos cercados de objetos de consumo que nos são apresentados como “essenciais” para uma vida mais feliz. Com o passar do tempo, e nossa convivência em grupo, essa necessidade de ter aumenta, uma vez que para nos destacarmos precisamos ser diferentes ou pelo menos nos apresentarmos da mesma forma que o outro.

Numa sociedade capitalista, que cada vez mais visa o lucro, é complicado ter desprendimento. Porém não é imposível. Somos educados para “ganhar a vida”, às vezes a qualquer custo, para mudar de classe social, vencer e estar sempre à frente. Tudo isso é muito bom, mas se nesse meio tempo não criamos discernimento suficiente para separar o “joio do trigo”, torna-se mais desafiador, lá na frente, se desprender do que já consideramos como parte fundamental de nossas necessidades.

Nesse jogo, do qual fazemos parte mesmo sem querer ou sem ser convidados, é preciso ter jogo-de-cintura e não se tornar uma presa fácil de armadilhas que criamos para nós mesmos.

Daí a importância de não perder o foco do crescimento interior e da necessidade de buscar o conhecimento para ter uma vida mais equilibrada. Quem quer fazer tudo ao mesmo tempo pode até se dar bem num primeiro momento. Mais tarde, com certeza, terá de amargar algum prejuízo.

Ter um objetivo, um projeto ou um planejamento tem se tornado essencial para viver de forma mais tranquila e satisfatória. Ter foco é saber o que queremos e que rumo estamos tomando. Com ele, fica mais fácil vencer os obstáculos e retomar os trilhos sempre que uma tempestade nos tirar do caminho.

Conversando com um amigo, dia desses, analisamos o grau de centramento de pessoas que conhecemos em comum. Descobrimos que, infelizmente, a maioria vive ao “sabor dos ventos”. Embora não seja esse o objetivo, muitos se perdem em diferentes situações em suas profissões, seus amores, seus pensamentos e ações. Quem não aprende o valor do centramento e não o coloca em prática fatalmente só vai se dar conta da sua importância ao longo dos tropeços e decepções. Dizem os especialistas em comportamento: enquanto não tivermos um projeto de vida fica complicado atingir metas, realizar sonhos. E as “cabeçadas” é que fazem muitos desistir antes da hora.

Quando falo de foco não me refiro somente ao campo profissional. Ele é necessário em todas as instâncias, não como uma camisa de força, mas sim como uma bússula para nos orientar. Quem não tem centramento no trabalho, dificilmente consegue cumprir suas tarefas a tempo e a contento. Quem não tem centramento na amizade, facilmente pode acreditar em fofocas ou desqualificar o outro com base na visão de terceiros. No amor, quem não tem o propósito de respeitar o parceiro, aprender como ele e saber perdoar, quando necessário, vai se ocupar de questionamentos nada saudáveis para a relação.

Até para absorver conhecimento, o foco é essencial. Lembro que houve um tempo em que achava que tudo era importantíssimo. Queria ler tudo, assistir a todos os programas de TV e a todos os lançamentos do cinema. Até bulas de remédio não me passavam despercebidas. Mas não demorou muito para entender que se não tivesse um foco, uma área de interesse ou pelo menos não soubesse dosar minha busca, ficaria ao mesmo tempo sobrecarregado e sem aprofundamento.

Ser uma pessoa centrada é saber fazer escolhas. E escolhas adequadas, mesmo que aos olhos dos outros não pareçam corretas. Com certeza você deve achar interessante as pessoas que são seguras daquilo que querem. Pode ser até que não tenham tanta razão, mas o fato de terem um foco as diferencia, as fazem sair na frente.

Fabiano Ferreira

quinta-feira, 29 de março de 2012

Tudo tem seu tempo - Fabiano Ferreira

Nossa noção de tempo tem mudado nos últimos anos. A impressão que se tem é que hoje o tempo é mais curto, passa mais rápido. Parece que antigamente as coisas demoravam para acontecer, tudo era mais lento e ocorria a passos largos. Agora não: vivemos acelerados.

A enorme quantidade de informações e as exigências do mundo moderno nos fazem ser mais rápidos, pensar mais depressa e agir no afogadilho, muitas vezes com escolhas inadequadas. E essa “confusão temporal” por vezes nos torna controladores demais. Ao mesmo tempo em que somos engolidos pelo tempo, queremos domá-lo e controlá-lo obsessivamente. Não que façamos isso por má fé, mas sim por desconhecimento total da importância de respeitar o tempo e usá-lo em nosso favor e não para o nosso pavor.

Queremos tudo para ontem, urgentemente, o mais rápido possível. Nossas horas são preciosas. Os minutos, fundamentais. Com isso, ficamos mais susceptíveis a equívocos de toda ordem. Se as coisas não saem do “nosso jeito” e no “nosso tempo”, nos frustramos, nos decepcionamos, nos lançamos facilmente à mágoa, ao rancor e aos resquícios mais corriqueiros possíveis.

Quando “forçamos” o tempo das coisas desconsideramos uma lei natural que é a sincronicidade. Se não estamos alinhados com os acontecimentos e seus desdobramentos, fatalmente teremos desilusões quanto ao tempo em que as coisas devem ocorrer. Ao forçar o tempo nos tornamos prepotentes e recorremos mais vezes a expedientes não muito recomendáveis.

Quer um exemplo? Tenho um amigo que é um ótimo profissional e sempre investiu em seu crescimento. Trabalhando dedicadamente numa empresa, depois de muito tempo de preparação sentia que era a hora de assumir um cargo de chefia. Como se achava “pronto” aguardava ansiosamente pela oportunidade, que inclusive lhe fora prometida.

Nas reviravoltas do mundo empresarial, de uma hora para outra o cargo que tanto almejava ficou vago. Pela lógica, chegara sua vez. No entanto, por motivos desconhecidos, a empresa contratou outro profissional de fora para assumir um novo projeto, que tudo tinha a ver com o perfil pessoal e profissional do meu amigo. Foi uma decepção só. Sem entender, amargou a frustração e sua auto-estima despencou. Mas ele sabia que o tempo é o senhor de si mesmo.

A pessoa que assumiu o “seu cargo” teve inúmeros problemas. O projeto quase afundou, todas as intempéries possíveis e imagináveis aconteceram. De longe, ele foi se conformando de que, sem querer, havia se livrado de uma “roubada”. O tempo continuou a passar, o projeto de revitalizou, mudou de rumo, ficou mais profissional. Como diz o ditado, “colocaram ordem na casa”.

Anos depois, quando tudo estava mais estruturado, ele foi convidado a assumir o setor. Ou seja, no melhor momento, as coisas aconteceram exatamente como ele imaginou um dia. Sua conclusão é simples: tudo ocorreu em seu tempo, no tempo em que deveria acontecer e não no tempo em que ele julgava ser o certo. Para ele ficou claro que o tempo trabalha em nosso favor, e não o contrário.

É claro que não podemos ficar parados esperando o tempo passar acreditando que as coisas vão acontecer como um milagre, um passe de mágica. Precisamos sim fazer nossa parte, agir, “dar a cara a tapa”.

No entanto, forçar uma situação ou exigir demais de si e dos outros em função de um capricho ou uma crença infundada só traz prejuízo. É preciso ter discernimento suficiente para saber a hora de “tirar o time de campo” e deixar o tempo rolar, sem estresse, sem pressão, sem controle.

O tempo sabe o que faz. Só é preciso que tenhamos mais paciência e saibamos a confiar nele.

Fabiano Ferreira

terça-feira, 27 de março de 2012

Deus não castiga. Nunca !!! - Fabiano Ferreira

Responda rápido: Deus castiga? Deus pune? Deus perdoa? Sua resposta, muito provavelmente, estará em consonância com sua história de vida, com sua educação, sua religião (ou ausência dela), enfim, estará amparada por sua experiência com Deus, com o Divino, o Sagrado.

Independentemente de suas crenças, arrisco a dizer que vez ou outra na vida você se sentiu "vigiado" por Deus e ao fazer algo que considera errado ficou arrependido e até pediu perdão. Ok, em geral agimos como a maioria. Mas agora o convido a refletir sobre uma outra imagem de Deus, perfeitamente possível, necessária e libertadora.

Toco neste assunto porque conversando com um amigo, dia desses, ele me falou da força que a religião repressora que teve na infância e adolescência provocou em seu comportamento e o quanto isso o afeta até hoje. Ele me contou que sempre ouviu dos pais, dos irmãos e dos freqüentadores de sua igreja as seguintes afirmações: "Isso é pecado", "Olha que Deus castiga", "Se você fizer isso Deus vai ficar bravo com você", "Peça perdão a Deus senão vai para o inferno" e daí por diante. Aproveitei a ocasião para expor a ele minhas concepções a respeito do assunto, internalizadas com certo esforço no intuito de me libertar de dogmas e viver de forma mais plena e feliz. Vamos por partes:

Deus não pune nunca

Deus tem essência Divina, perfeita, absoluta. Se ele punisse ele estaria usando o comportamento humano para agir, o que não faz sentido para Ele, que é a Inteligência Suprema do Universo.

Deus não castiga

Deus não é vingativo. Se fosse assim, a humanidade viveria em caos constante, numa guerra sem fim. Deus simplesmente nos ama, sejamos pobres ou ricos, bonitos ou feios, honestos ou corruptos, assassinos ou benfeitores. Deus nos ama tanto que nos dá o livre arbítrio para fazemos nossas escolhas. Se há alguém que nos castiga somos nós mesmos, que pela ignorância e tantas outras más escolhas acabamos optando por caminhos que nos tiram do nosso propósito de sermos felizes.

Deus não perdoa

Ele não precisa perdoar porque Ele não se ofende. Só perdoa quem se sente ofendido. Como ele não é humano e é puro princípio de amor, não perdoa. Nós nunca ofendemos a Deus. O que fazemos sim são escolhas equivocadas que quando não fere o semelhante prejudica a nós mesmos e ao universo do qual fazemos parte.

Deu não fica bravo

Deus não é um homem barbudo vestido de branco que fica sentado num trono majestoso com seu cajado esperando os pobres mortais para julgá-los. Deus é puro amor, sabedoria plena e por isso mesmo não vai nos julgar nunca, não vai nunca ficar bravo. Ele é muito puro e nos ama incondicionalmente e por isso jamais teria um comportamento que é demasiadamente humano. Fez uma escolha inadequada, "pisou na bola"? Deus continua lá, de braços abertos para acolhê-lo.

Deus não julga

Deus não discrimina, não julga, não separa bons e maus, não faz distinção de raça ou cor. Então por que insistimos, muitas vezes, em segregar, julgar e dar opiniões quase insanas sobre o comportamento dos outros? Deus não julga. Ao invés disso Ele quer chances para se manifestar entre nós. Basta que sigamos seu exemplo.

Uma nova visão

Se você está convencido ou não sobre essa nova visão sobre Deus, isso não importa. Mas se chegou até aqui na leitura deste artigo provavelmente se interessou por esta proposta que visa quebrar mitos, amarras e dogmas que temos a respeito de Deus. Convido você agora para não ficar mais um minuto sequer longe de Deus. E vou mais longe: Ele está dentro de você. Não espere mais.

Aproxime-se Dele agora.

Fabiano Ferreira

domingo, 25 de março de 2012

O que está esperando para mudar? - Fabiano Ferreira

Que o mundo muda a cada instante não é mais novidade para ninguém. O que antes levava décadas, anos ou meses, acaba se transformando em questão de segundos. Nem sempre estas mudanças são para melhor. Mas elas são realidade. Temos de lidar com o diferente numa velocidade nunca antes experimentada. No entanto, para muita gente, mesmo com tudo em metamorfose constante, mudar parece algo distante demais, impossível.

Relaciono aqui algumas situações que antes eram inimagináveis, mas que hoje são pura realidade. O Estados Unidos elegeu um presidente negro, embora seja conhecido historicamente pelo preconceito racial. Há duas décadas ter um telefone em casa era privilégio dos ricos, ao passo que agora qualquer um pode falar com o mundo de posse de um celular. Não faz muito tempo em que nas prateleiras dos supermercados havia meia dúzia de marcas de shampoos e molhos de tomate, mas agora podemos escolher entre dezenas de opções. O melhor jogador do mundo é uma mulher, a brasileira Marta. O recorde da indústria do entretenimento não é de um filme, mas sim de um videogame. O Papa se rendeu à tecnologia e agora faz sermão pela internet. A música nunca foi tão ouvida e compartilhada como agora, com downloads e formatos em MP3.

E as mudanças não param por aí. Até as novelas não são mais as mesmas. Antes havia um mistério que só era revelado no último capítulo. A urgência de tudo faz agora com que os autores criem pequenas tramas que se desenrolam toda semana com começo, meio e fim. Até nossos políticos (quem diria?!) estão mais expostos a denúncias de todo tipo. As trapaças não ficam mais escondidas por tanto tempo, pois com a internet e o avanço de outros meios de comunicação, a fiscalização é mais insistente e tudo vem à tona de forma mais rápida.

Basta parar para pensar nestes aspectos por alguns segundos que nos damos conta do quanto o mundo está mudado. Se chegamos a acreditar que ele iria acabar no ano 2000, agora temos a certeza que ele está apenas começando. E mesmo diante de tudo isso, muita gente está arraigada em posições retrógradas, na defesa de conceitos já ultrapassados pela evolução natural da humanidade. Por que tanta dificuldade para mudar? Por que tanta resistência em aprender a perdoar, a começar de novo, a ser mais humilde, a admitir os erros, a se desculpar quando necessário?

Ouço muitas pessoas se justificarem: "Sou assim mesmo, é minha essência!" Oras! Mas fico pensando, que essência é essa que pode ferir o outro, que pode prejudicar as relações sociais e profissionais e até contribuir para a destruição da natureza? O que muita gente não pensa é que mundo está mudando e não espera por ninguém.

Se hoje há mais separações, também há talvez mais pessoas se sentindo libertas de relações ruins. Se hoje os adolescentes estão mais rebeldes é porque também há pais totalmente despreparados para educar e mostrar o caminho do bem. Se há chefes tiranos é porque há pessoas que preferem o comodismo ou os conchavos protecionistas para se manter onde estão. Se há doença por toda parte é porque também há muita gente que não cuida direito nem do próprio corpo, da alimentação, do sono e das atividades físicas para se manter bem.

É fácil reclamar. É fácil colocar a culpa no outro. Difícil mesmo é admitir que algo precisa ser melhorado, lapidado, moldado a partir de si mesmo, por esforço próprio.

Não adianta tripudiar. As crianças não voltarão a ser submissas como antigamente. A mídia não vai deixar de mostrar baixaria. As empresas vão continuar cortando custos e o governo vai sempre estar envolvido em corrupção. Não se trata de ter uma visão pessimista da vida, mas sim um pouco mais realista. É hora de parar para pensar sobre o papel de cada um de nós neste mundo e o quanto podemos melhorar tudo a nossa volta com gestos simples.

Não cobre, dê exemplo. Não peça amor, primeiro dê o seu. Não critique o vizinho, cuide primeiro melhor da sua calçada. Não espere pelos outros e siga um dos ditados populares mais sábios que existem: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Não viva de passado nem de futuro. Algo está mudando lá fora neste instante. E você, o que está esperando para mudar?

Fabiano Ferreira

sexta-feira, 23 de março de 2012

Os porquês nossos de cada dia - Fabiano Ferreira

Você já se pegou com muitos porquês circulando em seu pensamento? Todos somos rondados por aquelas perguntas infindáveis, que parecem que nunca serão respondidas. E mesmo se forem, suas respostas precisarão constantemente ser reformuladas, adaptadas. 

Por quê, por exemplo, sempre valorizamos aquilo que não temos, aquilo que jamais talvez estará ao nosso alcance ou que mesmo que esteja, por enquanto ainda não é possível? 

Por quê sempre o amor do vizinho, do casal amigo ou do par da novela é mais bonito que o nosso? Será que realmente estamos olhando profundamente, olho no olho para o nosso amor, e por isso mesmo não estamos sentindo os arrepios que gostaríamos? 

Por quê os corpos da revista, da TV ou daquele colega de trabalho insuportável é mais bonito que o nosso, é mais saudável, atlético, vistoso? Estamos desvalorizando a perfeição e potencial físico que a nós foram dados? 

Por quê o computador da vitrine da loja, o celular que saiu no panfleto do jornal ou aquele óculos que nos convida no shopping são melhores, mais bonitos e mais eficientes do que os que temos em casa? Será mesmo que exploramos todos os recursos que temos à mão ou somos sedentos pelo novo, sempre, numa angústia sem fim? 

Por quê também queremos a casa da revista, a “viagem dos sonhos” ou este e aquele mimo que a propaganda insiste que merecemos? Será que não dá para se deliciar com o conforto de uma cama quentinha, lençol cheiroso e a música do cantor preferido tocando no aparelho de som? Não, queremos o iPod de última geração, embora a voz do Caetano continue a mesma. 

Por quê, por quê e por quê? Eles são muitos, infindáveis. Tudo bem, sabemos que ter ambição é preciso e até necessário. Queremos sim o carro do ano, o amor mais bonito, a casa perfeita e os amigos mais bacanas. Queremos também a empresa responsável, a empregada mãezona, o MBA ou o pelo menos um título a mais que o de chefe. Mas quanto tempo não perdemos esperando pelo novo, pelo inusitado, pelo poder isso, poder aquilo? Quanto tempo não perdemos atropelando nosso dia, nossas noites, nossas amizades, nossos amores, em busca de algo que nem mesmo nós sabemos o que é? 

Acho que perdemos muito nessa corrida sem rumo. Não olhamos mais fixamente para as coisas. Não olhamos mais diretamente nos olhos do nosso interlocutor. Lemos os livros das listas dos mais vendidos porque está na moda. Vamos ao cinema porque o filme é um blockbuster que a crítica diz que não podemos perder. Estouramos o orçamento porque a propaganda do cartão de crédito diz que para ser feliz é preciso atender a todos os desejos, sempre, a todo momento. 

Perdemos muito tempo sim. Mas com os outros, talvez com quem nada contribui para a nossa alegria, para a nossa paz. Perdemos tempo com quem só quer nos sugar e nada nos acrescenta. Perdermos tempo teimando em ideias compradas, originadas em outras cabeças, que jamais vão entender nosso íntimo, nossa vontade, nossa verdadeira essência. 

Mas ainda há o que se fazer. Sempre é tempo, dizem os sábios. Tempo de recomeçar, refletir, mudar, trilhar outros rumos, outros projetos, outros quereres. Sempre é tempo de abrir os olhos e realmente ver o quê e quem estão ao nosso redor. Olhar com o coração, com as lentes da memória, do amor. Sempre é tempo de tirar a vida daquele esqueminha ordinário que nos vendem por aí e afirmam com toda coragem ser o caminho da felicidade. Sempre é tempo de perguntar: por quê? Você já questionou algo hoje? Talvez esteja precisando dessa reflexão.



Fabiano Ferreira

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