Onde a face de prata e cristal puro,
e aquela deslumbrante exatidão
que revela o mais breve aceno obscuro
e o compasso das lagrimas, e a seta
que de repente galga os céus do olhar
e em margens sobre-humanas se projeta?
Onde, as auroras? Onde, os labirintos
- e o frêmito, que rasga o peso ao mar
- e as grutas, de áureos lustres e aéreos plintos?
Ah – que fazes do rosto que te entrego?
- Musgos imóveis sobre a sua luz...
Limos... Liquens... – Opaco espelho cego!
Cecília Meireles In Poesia Completa
segunda-feira, 26 de março de 2012
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