"Gosto de imaginar na minha ludicidade poética que somos girassóis humanos, lindas, fartas, ensolaradas, pétalas sutis. É da nossa natureza buscar a luz, e o chamado, intransferível, é tão vital que às vezes até nos tornamos contorcionistas diante das circunstâncias da vida só para nos voltarmos para ela.
E o miolo, bordado cheinho de sementes de amor e de lume, é o nosso coração."
Ana Jácomo
"Que vontade a gente sente um monte de vezes de ir lá pertinho do ponto exato onde mais dói alguém que amamos e soprar a tal dor para um lugar onde ela não machuque mais ninguém.
Como não podemos, abraçamos, que o abraço é também um jeito de dizer: "vai passar, está passando; eu estou aqui com você."
Ana Jácomo
"Eu tenho cada vez mais menos respostas, mas também tenho cada vez mais menos perguntas. Disso eu não duvido: tenho cada vez mais menos certezas. Quanto mais o tempo passa, eu fico menos à vontade para alimentar dores e com muito mais preguiça de sofrer. Quanto mais o tempo passa, menos faço por onde adiantar a morte, mais tento fazer por onde aproximar a vida."
Ana Jácomo
"Lembrar com amor é oferecer, no coração, um sorriso que se expande. É um jeito instantâneo e poderoso de prece. É um modo de abraço, não importa o aparente tamanho da distância, nem as enganosas cercas do tempo. Lembrar com amor é levar a vida, no exato instante da lembrança, ao lugar onde a outra vida está e plantar uma nova muda de ternura por lá."
Ana jácomo
"O amor é sol que chama a sombra pra ser outra coisa. É relógio que marca um tempo diferente. É um jeito que escapole do controle. É música que faz os medos ficarem doidos de vontade de dançar. "
Ana Jácomo
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