sentada no degrau da alma.
Sem subterfúgios
Sem ressentimentos
Sem desistências
de ti
de mim…!
Remendarei todos os sonhos rasgados
como se fossem papel.
Deixarei que floresçam de novo
com maior transparência.
Tu sabes…
Nos meus sonhos? Quem manda sou eu!
É nessa teimosia...
coberta de teias de aranha
que eu vou buscar ao sótão
do meu desencanto
as forças para recomeçar
tudo de novo.
Quero que lutes comigo, sempre!
Não desistas de nós
porque nem tu nem eu merecemos
a infertilidade da esperança!
Enquanto te espero, aqui...
sentada no degrau da alma
deixarei que o vento varra
o temporal do teu coração.
Que limes as tuas incertezas.
Permanecerei na esperança
derradeira...
De que a chuva que inunda
as tuas recordações,
forme de novo o velho riacho,
onde regredindo, fomos crianças
correndo nas verdes planícies
dos ideais mais do que puros.
Com sorrisos estridentes
a rasgar a fúria do vento…
Vóny Ferreira
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