sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O vaso de porcelana e a rosa



Certo dia num mosteiro zen-budista, 
com a morte do guardião foi preciso  encontrar um substituto. 
O grande Mestre convocou, então, todos os  discípulos 
para determinar quem seria o novo sentinela.
O Mestre, com  muita tranqüilidade, falou:
 _" Assumirá o posto o primeiro monge
que resolver o problema que vou  apresentar."
Então, ele colocou uma mesinha magnífica 
no centro da enorme sala em que  estavam reunidos e,
em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, 
com  uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo
e disse apenas :  _"Aqui está o problema !" 
Todos ficaram olhando a cena : o vaso belíssimo,
de valor inestimável, com  a maravilhosa flor ao centro.
O que representaria ?! O que fazer ?! Qual o enigma ?! 
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre,
os  companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ... 
ZAPT ... destruiu tudo,  com um só golpe. 
Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre  disse:
 _ " Você será o novo Guardião do Castelo."

Moral da história:

Não importa qual o problema. 
Nem que seja algo lindíssimo. 
Se for um  problema, precisa ser eliminado.
Um problema é um problema.
Mesmo que se  trate de uma mulher sensacional,
um homem maravilhoso ou um grande amor  que  se acabou. 
Por mais lindo que seja, ou tenha sido, 
se não existir mais  sentido para ele em sua vida, 
tem que ser suprimido.
Muitas pessoas  carregam a vida inteira o peso de coisas 
que foram importantes no passado,  mas que hoje 
somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes.
Espaço esse indispensável para recriar a vida. 
Existe um provérbio  oriental  que diz :
 _"Para você beber vinho numa taça cheia de chá 
é necessário primeiro jogar  o chá fora para, então, beber o vinho."
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários, 
até chegar às pessoas do  passado 
que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em seu coração.
O  passado serve como lição, como experiência, como referência.
Serve para  ser  relembrado e não revivido. 
Use as experiências do passado no  presente,
para construir o seu futuro. 
Necessariamente nessa ordem!

(Autoria desconhecida)




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