Certa vez, um homem plantou uma roseira e passou a regá-la constantemente. Assim que ela soltou seu primeiro botão que em breve desabrocharia, o homem notou espinhos sobre o talo e pensou consigo mesmo: “como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos?” Entristecido com o fato, ele se recusou a regar a roseira e, antes mesmo de estar pronta para desabrochar a rosa morreu. Isso acontece com muitos de nós com relação à nossa semeadura. Plantamos um sonho e, quando surgem as primeiras dificuldades, abandonamos a lavoura. Fazemos planos de felicidade, desejamos colher flores perfumadas e, quando percebemos os desafios que se apresentam, logo desistimos e o nosso sonho não se realiza. Os espinhos são exatamente os desafios que se apresentam para que possamos superá-los. Se encontramos pedras no caminho é para que aprendamos a retirá-las e, dessa forma, nossos músculos se tornem mais fortes. Não há como chegar ao topo da montanha sem passar pelos obstáculos naturais da caminhada. E o mérito está justamente na superação desses obstáculos. O que geralmente ocorre é que não prestamos muita atenção na forma de realizar nossos objetivos e, por isso, desistimos com facilidade e até justificamos o fracasso lançando a culpa em alguém ou em alguma coisa. O importante é que tenhamos sempre em mente que se desejamos colher flores, temos que preparar o solo, selecionar cuidadosamente as sementes, plantá-las, regá-las sistematicamente e, só depois, colher. Se esperamos colher antes do tempo necessário, então a decepção surgirá. Se temos um projeto de felicidade, é preciso investir nele. E considerar também a possibilidade de mudanças na estratégia. Se, por exemplo, desejamos um emprego estável, duradouro, e não estamos conseguindo, talvez tenhamos que rever a nossa competência e nossa disposição de aprender. Não adianta jogar a culpa nos governantes nem na sociedade, é preciso, antes de tudo, fazer uma avaliação das nossas possibilidades pessoais. Se desejamos uma relação afetiva duradoura, estável, tranqüila, e não conseguimos, talvez seja preciso analisar ou reavaliar nossa forma de amar. Quando os espinhos de uma relação aparecem, é hora de pensar numa estratégia diferente, ao invés de culpar homens e mulheres ou a agitação da vida moderna, ou simplesmente deixar a rosa do afeto morrer de sede. Há pessoas que, como o homem que deixou a roseira morrer, deixam seus sonhos agonizarem por falta de cuidados ou diminuem o seu tamanho. Vão se contentando com pouco na esperança de sofrer menos. Mas o ideal é estabelecer um objetivo e investir esforços para concretizá-lo. Se no percurso aparecer alguns espinhos, é que estamos sendo desafiados a superar, e jamais a desistir. Quem deseja aspirar o perfume das rosas, terá que aprender a lidar com os espinhos. Quem quer trilhar por estradas limpas, terá que se curvar para retirar as pedras e outros obstáculos que surjam pela frente. Quem pretende saborear a doçura do mel, precisa superar eventuais ferroadas das fabricantes, as abelhas. Por tudo isso, não deixe que nenhum obstáculo impeça a sua marcha para a conquista de dias melhores. Autoria desconhecida |
domingo, 24 de julho de 2011
A parábola da rosa
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