quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mar calmo - Johann Wolfgang von Goethe

Tranquilo, o mar não canta nem ondeia.
O nauta, imerso noutro mar de mágoas,
Os olhos tristes e úmidos passeia
Pela tranquila quietação das águas.

A onda, que dorme quieta, não espuma;
O astro, que sonha plácido, não canta;
E em todo o vasto mar, em parte alguma
A mais pequena vaga se levanta.

Johann Wolfgang von Goethe
in Poesias Escolhidas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens mais visitadas