sábado, 21 de julho de 2012

Amor, o oleiro - Ana Jácomo

Como o barro é para o oleiro, assim nós somos para o amor. Ele nos modela a todo instante para que a ideia se transforme na obra que potencialmente somos. Trabalha em silêncio, enquanto giramos no torno da vida. As circunstâncias que experimentamos não são outra coisa senão os movimentos das mãos do amor em nós. Incluindo. Retirando excessos. Burilando. Levando-nos a fornos de temperaturas altíssimas. Esmaltando-nos, com cuidado artístico. Devolvendo-nos a fornos ainda mais quentes para podermos cintilar depois. Para nos tornarmos os belos recipientes capazes de contê-lo e fazê-lo expandir.

Ana Jácomo

Um comentário:

  1. Pesquisando na net encontrei este espaço acolhedor.
    Parabéns pelo blog e pela criatividade!

    Leandro Ruiz

    www.lleandroaugustto.blogspot.com

    www.eu-e-o-tempo.blogspot.com

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